terça-feira, 29 de maio de 2012

Obra prima dos poemas ruins


vodkarro, vodkarona
qué preu num me preocupá
mar tinício fico bem
no fim eu queré rumitá

si drauzio varella tarraqui
hidromelia me dá
tequi lavá o sangue
qué pra num conhaquolá

já num pisco fazum tempo
preu nuísquecê de tudo
num quero que cê me veja
tu cachagraça eu quime fodo
Relações descartáveis mas recicláveis.

(porque relembrar é viver? rs)

sexta-feira, 25 de maio de 2012


o cinto sabia que não era mais sentido na cintura
e soltou sem explicações
seu senhor não sentiu saudades
Saiu sorrindo sozinho
sem calça sem nada
sem nenhum pudor

sábado, 19 de maio de 2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Da escassez das coisas

"Depois de tudo não sabemos se na verdade as coisas não são melhores assim: escassas de propósito. Talvez sejam melhores assim: reais, vulgares, medíocres, profundamente estúpidas."

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Eu ainda penso no que você acharia se soubesse
É ridículo, eu sei, mas acontece

terça-feira, 8 de maio de 2012

Combinações aleatórias que a vida nos traz

Há vezes que as coisas se acertam de um jeito inexplicável. Situações adversas se combinam de forma favorável. Mais favorável do que se as mesmas tivessem se desenvolvido positivamente, mas individualmente. Incrível.

sábado, 5 de maio de 2012

Chakjospaca

A secretária entrou na sala, interrompendo a aula de matemática e chamou por mim em voz alta. Eu me virei, ainda sentada, buscando-a no fundo da sala.
- Chegou o seu chakjospaca na secretaria. Vá buscar, por favor.
Assim como você, leitor, eu também nunca tinha ouvido falar em um chakjospaca. Havia de ter entendido errado.
- Desculpa, chegou o quê? - perguntei.
- Seu chakjospaca. - ela respondeu prontamente.
- Vocês entenderam o que ela disse? - indaguei aos demais alunos, ao passo que ninguém respondeu.
Nesse momento concluí o que me pareceu óbvio:
- Não vou buscar porque isso é um sonho.
Novamente sem respostas, o silêncio confirmou a minha conclusão.